domingo, 18 de março de 2012

O tempo de Deus





Com o tempo aprendemos a ter paciência com os planos que não dão  tão certo como queremos.
Aprendemos que existe um DEUS maravilhoso, que tem planos melhores, de tamanha misericórdia, que mesmo nos nossos momentos de fúria, blasfemando e não compreendendo que caminhos são estes, não desiste de nós. 
E lá na frente quando a vista clareia, os nós desatam, a única coisa que ELE espera é um mero agradecimento... Mas esquecemos ou estamos ocupados demais para agradecê-lo pela vida que nos foi dada, pela família e amigos que nos cercam, além das bençãos e milagres diários que  nos presenteia, e ainda sim, ELE nos ama, indubitavelmente.
As vezes não notamos, mas as tristezas de hoje, são aprendizados e alívio disfarçados no futuro.

" “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”. (I Tess. 5:18) "



Rótulos restringem


A sociedade tem uma necessidade alienada de rotular as pessoas. Digo isso porque o ato de rotular alguém, não transforma aquela pessoa naquilo que foi classificada, mas se aquela etiqueta permanecer ali por muito tempo, a opinião e o conhecimento que são, a priori, superficiais, tornam-se o cartão de visitas de muitos. 
O que a aparência comparado a essência? Somos tão diferentes uns dos outros, a cor dos olhos, os cabelos, o físico, estes estão  visíveis aos olhos de todos. Mas somos muito mais que um corpo. A personalidade é a essência, a substancia que nos define, somos quem somos, e não o que querem que sejamos. Aos nascermos, o meio em que vivemos influencia nessa formação, a etnia, família, educação, nos ajuda a agregar valores, aprender, evoluir. Enfim, a produzir a nossa individualidade, nossa concepção perante o mundo, defender ideais, sejam eles políticos, religiosos ou até numa simples discussão sobre futebol num bar da esquina. É muito interessante essa diversidade.  Proporciona trocas de conhecimentos, conceitos e pontos de vista, que podem ou não nos influenciar, e partir daí mudar a ideia sobre tal assunto. É fascinante a capacidade do ser humano de captar tanta informação ao longo da vida, e indispensável também para sua sobrevivência, para que possa se sobressair entre os demais.
Portanto é preciso muito mais que um simples contato visual para julgarmos as pessoas. Por isso os rótulos não fazem sentido. Como biografar alguém com uma única palavra? É desprezar uma vida de aprendizagem e assimilações. Quem poderia falar melhor sobre mim do que eu? Quem nos definiria melhor do que nós mesmos? 
Se nos permitíssemos conhecer antes de presumirmos algo, talvez fôssemos menos injustos, e quem sabe assim, seriam mais justos conosco.